terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Os Conjurados, Jorge Luis Borges (#004)

No prólogo ao seu livro mais recente – Os Conjurados – datado de 1985, Jorge Luis Borges escreve: «Com o correr dos anos, observei que a beleza, tal como a felicidade, é frequente. Não se passa um dia em que não estejamos, um instante, no paraíso. Não há poeta por medíocre que seja, que não tenha escrito o melhor verso da literatura, mas também os mais infelizes. A beleza não é privilégio de uns quantos homens ilustres. Seria muito estranho que este livro, que abarca umas quarenta composições, não encerrasse uma única linha secreta, digna de te acompanhar até ao fim.»

Apreciação Global (15/20)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

The Road not Taken

Two roads diverged in a yellow wood,
And sorry I could not travel both
And be one traveler, long I stood
And looked down one as far as I could
To where it bent in the undergrowth;

Then took the other, as just as fair
And having perhaps the better claim,
Because it was grassy and wanted wear;
Though as for that, the passing there
Had worn them really about the same,

And both that morning equally lay
In leaves no step had trodden black
Oh, I kept the first for another day!
Yet knowing how way leads on to way,
I doubted if I should ever come back.

I shall be telling this with a sigh
Somewhere ages and ages hence:
Two roads diverged in a wood, and I --
I took the one less traveled by,
And that has made all the difference.

Robert Lee Frost (1874-1963)

sábado, 9 de janeiro de 2010

For whom the bell tolls

...No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main. If a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend's or of thine own were. Any man's death diminishes me, because I am involved in mankind; and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee...
John Donne (1572-1631)

Glory of a flower

Though nothing can bring back the hour Of splendour in the grass, of glory in the flower; We will grieve not, rather find Strength in what remains behind.
William Wordsworth (1770-1850)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O que Darwin escreveu a Deus, José Jorge Letria (#003)


Imagine-se o que diria o Principezinho a Saint-Exupèry, D. Afonso Henriques à mãe, Jesus a Maomé, Groucho Marx a Karl Marx, Leonardo da Vinci a Maquiavel, Don Corleone a Frank Sinatra, Humberto delgado a Salazar, ou o pai a Kafka, se porventura tivessem tido a ocasião de escrever cartas uns aos outros sobre assuntos que lhes foram comuns.

É este exercício que José Jorge Letria propõe ao leitor, criando um conjunto de cartas imaginárias que, baseadas em facto comprovados pela História, constituem uma viagem singular. De forma tensa e dramática, divertida e transgressora, por aqui desfilam séculos de História e vidas que se encontraram ou desencontraram, se completaram ou destruíram.

Apreciação Global (12/20)

It's Not How Good You Are, It's How Good You Want to Be, Paul Arden (#002)




Escrito por um guru da publicidade, Paul Arden, este pequeno livro de bolso tem apontamentos de humor e mensagens de como ser bem sucedido.

Apreciação (13/20)

sábado, 2 de janeiro de 2010

O que diz Molero, Dinis Machado (#001)

"O que diz Molero" conta-nos a história de um rapaz, nunca referido pelo nome próprio, que, depois de uma infância e adolescência "normais", depois de ter sobrevivido a todas as aventuras e desventuras que uma criança tem de enfrentar quando vive inserida numa comunidade pobre, enceta uma viagem para procurar compreender quem é e qual o significado da vida.

Molero, funcionário de uma grande organização com métodos de trabalho muito secretos, é encarregue por Austin e Mister Deluxe, superiores seus, de se pôr na pele de detective e procurar traçar o itinerário do rapaz. Os relatórios de Molero vão sendo lidos pelos superiores e é assim que o leitor vai sabendo o que aconteceu ao herói, os vários países por onde foi passando, os livros que foi lendo, as mulheres que foi amando e os amigos que foi deixando por aqui e por ali. Pedaços fragmentários de uma vida que nos dão as pistas necessárias para traçar o perfil de alguém que procura desesperadamente um sentido para a existência.

Apreciação: 13/20